A
adaptação do Basquetebol para o jogo em cadeira de rodas aconteceu,
principalmente, após a Segunda Guerra Mundial. Ex-soldados do exército
americano, feridos durante o confronto, se reuniram em uma quadra de um
hospital de reabilitação e começaram a jogar. Na Inglaterra, a prática também
era usada na reabilitação de pacientes no hospital de Stoke Mandeville.
Este
esporte fez sua estreia nos primeiros Jogos Paralímpicos, realizados no ano de
1960 em Roma, e é um dos poucos que esteve presente em todas as edições do
evento. As mulheres entraram na disputa em 1968, em Tel Aviv, capital de
Israel.
O
Basquetebol em Cadeira de Rodas é disputado por pessoas com alguma deficiência
físico-motora. As cadeiras são adaptadas e padronizadas, conforme previsto nas
regras – sob a responsabilidade da Federação Internacional de Basquetebol em
Cadeira de Rodas (IWBF, em inglês), fundada em 1989 e que ganhou independência
em 1993.
As
dimensões da quadra, a pontuação e a altura da cesta são as mesmas do
Basquetebol convencional - assim como as equipes, com cinco jogadores cada. As
partidas são divididas em quatro quartos de dez minutos. O relógio para, entre
outras situações, quando a bola sai da quadra, ou em cada pedido de tempo, de
um minuto cada.
Cada
equipe tem 24 segundos de posse de bola, e precisa arremessa-la em direção à
cesta antes deste tempo. A cada dois toques na cadeira, o jogador precisará
quicar, passar ou arremessar a bola. O simples contato das cadeiras dos
participantes não é considerado falta pela arbitragem – apenas se for
interpretada a intenção.
Com
o intuito de deixar os times equilibrados, a classificação dos atletas é feita
por um sistema de pontos, que vai de 1 a 4.5, respeitando o potencial funcional
de cada um – quanto maior a pontuação, maior a habilidade funcional do atleta.
A soma de todos os jogadores em quadra não pode ultrapassar o total de 14
pontos.
O
Basquetebol em Cadeira de Rodas é um esporte pioneiro, com muita tradição no
movimento paralímpico.
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