A Vela Paralímpica começou a ser praticada nos
primeiros anos da década de 1980, em diversos países, de forma quase
simultânea. Entretanto, foi em 1983 que a criação do barco 2.4mR, na Suécia,
tornou o esporte mais popular por todo o continente europeu. O pequeno veleiro
passou a ser utilizado por pessoas com deficiência em todas as competições da
classe.
Em 1988, foi fundado o Comitê Internacional de
Vela para Pessoas com Deficiência (IHSC, em inglês). Dois anos depois, com o
apoio do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês), o esporte entrava,
como demonstração, no programa dos Jogos Mundiais para Pessoas com Deficiência
Física.
O esporte acabou reconhecido pela Federação
Internacional de Vela (ISAF, em inglês, à época ainda conhecida pela sigla IYRU)
em 1991, e a IHSC mudou de nome para Federação Internacional de Iatismo para
Deficientes (IFDS, em inglês). No ano seguinte foi organizado um campeonato
paralelo aos Jogos Paralímpicos de Barcelona, como forma de divulgar o esporte.
A entrada no programa paralímpico aconteceu nos
Jogos de Atlanta, em 1996, como exibição. Diante da grande aceitação, a Vela
passou a valer medalhas no ano de 2000, em Sydney, com disputas individuais, na
classe 2.4mR, e em trios, na Sonar.
No ano de 2008, em Pequim, começaram as disputas
nas embarcações SKUD 18, para pessoas com deficiências severas. Esta embarcação
é formada por uma dupla mista, sendo um timoneiro com deficiência severa (TPA,
do inglês Two-person Boat A) e um proeiro com deficiência mínima (TPB, do inglês
Two-person Boat B).
Na vela, atletas com
deficiência física e visual podem competir em uma mesma embarcação, desde que
respeitem os critérios de elegibilidade e pontuação estabelecidos pela IFDS.
Além desses sistemas, existem outras adaptações às regras da ISAF para as
disputas da vela paralímpica. Assim como no esporte convencional, são
disputadas regatas, e a embarcação com melhor resultado ao longo dos dias de
competição fica com a medalha de ouro.
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