sexta-feira, 17 de maio de 2013

Hóquei sobre Grama























As origens do Hóquei sobre Grama remetem à Antiguidade. Registros históricos apontam que uma forma rudimentar da disciplina era jogada no Egito, há 4 mil anos, na Etiópia, por volta do ano 1.000 Antes de Cristo, e pelos Romanos, Gregos e os Aztecas. Mas a forma moderna do esporte surgiu mesmo por volta da metade do Século XVIII, em escolas da Inglaterra.
Apesar de ter tido o território inglês como berço, uma das teorias sobre o nome da disciplina é o que ela vem da palavra francesa “Hocquet”, que significa “taco”. A primeira associação de Hóquei amador foi formada em Londres, no ano de 1886, e logo sua influência se espalhou não só nacionalmente, mas por todas as colônias britânicas – razão pela qual países como Índia e Paquistão têm tradição no esporte.
A popularidade no império inglês fez com que o esporte estreasse nos Jogos Olímpicos de 1908, justamente em Londres, como exibição. Entretanto, o Hóquei enfrentou constantes entradas e saídas do programa, reaparecendo nas edições de 1912, em Estocolmo, e 1920, na Antuérpia.
O esporte acabou retirado dos Jogos de 1924, em Paris, sob o argumento de não ter uma organização para regulamentar o esporte em todo o mundo – até o momento, o mais próximo disso era um acordo entre Inglaterra, Bélgica e França sobre uniformização de regras. Naquele mesmo ano, foi fundada a Federação Internacional de Hóquei (FIH, em francês).
Na edição de 1928, em Amsterdã, o Hóquei sobre Grama retornou em definitivo, valendo medalhas. E, ao longo dos anos, passou por mudanças que o tornaram ainda mais popular: o número de países filiados à FIH aumentou e, a partir de 1976 os campos de grama natural começaram a ser substituídos pelos de grama sintética, com a base de água, tornando o jogo mais veloz. A entrada das disputas femininas nos Jogos aconteceu somente na edição de 1980, em Moscou.
O campo de Hóquei sobre grama mede 91, 40x55 metros – um pouco menor que o de futebol, e a partida dura dois tempos de 35 minutos. Os jogadores utilizam um taco, geralmente feito de fibra de carbono, kevlar e fibra de vidro (percentual de 90%, 5% e % de cada material, respectivamente), que pesa entre 350 e 700 gramas, e não pode ultrapassar 5 centímetros de diâmetro. A bola é feita de plástico e cortiça, pesa cerca de 160g e possui 3 cm de diâmetro.
Cada equipe conta com 11 jogadores, incluindo o goleiro, que defende uma baliza de 2,14m de altura por 3,66m de largura. O objetivo é marcar o maior número de gols – no entanto, estes só são validados se forem feitos de dentro da chamada área de chute, um raio de 14,63m traçado a partir do ponto médio da linha de fundo em direção ao centro do campo.
A disputa nos Jogos Olímpicos acontece no seguinte formato: os 12 países participantes em cada evento são divididos em dois grupos de seis, nos quais todos se enfrentam. Os dois melhores de cada chave avançam às semifinais. Os vencedores brigam pelo ouro, enquanto os perdedores decidem quem fica com a medalha de bronze.
Na semifinal e final, as partidas que terminarem empatadas no tempo normal vão para a prorrogação, com dois tempos de sete minutos e meio, e quem marcar um gol primeiro vence. Se a igualdade persistir, serão feitas cobranças alternadas de tiros livres, com cinco por time, e alternadas se ainda não houver um ganhador.

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