Luta Estilo Livre
A Luta
Estilo Livre tem menos história e popularidade que a Greco-Romana, mas é
praticada há mais de um século. No início, a disciplina era mais uma forma de
entretenimento, e combates eram atrações em feiras e festivais por todo o território
dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.
Como o
próprio nome diz, a Luta Estilo Livre é um estilo mais completo, em que não há
restrição do uso de partes do corpo para derrubar e imobilizar o adversário –
ao contrário da Greco-Romana, na qual os participantes podem usar apenas seus
braços e tronco. É permitido utilizar as pernas e segurar o oponente abaixo da
cintura.
A disciplina
fez sua estreia oficial nos Jogos de 1904, em Saint Louis, embora as Lutas
estivessem presentes no programa olímpico desde a edição de 1896, em Atenas, e
sempre para homens.
O esporte
não esteve no programa dos Jogos de Estocolmo, em 1912, mas voltou para ficar
de vez entre as competições olímpicas na edição de 1920, em Antuérpia, na
Bélgica. Um estímulo foi a criação da Federação Internacional de Lutas (Fila,
em francês), em 1921. Eventos femininos só começaram a ser disputados em 2004,
em Atenas, na Grécia.
As
categorias são divididas por peso – até 55 quilos é a mais leve entre as sete
disputadas pelos homens, e até 120 kg a mais pesada. Já a Luta Livre feminina
conta com quatro categorias: até 48 kg, até 55 kg, até 63 kg e até 72 kg.
Assim como
no estilo Greco-Romano, os combates acontecem em uma área de 9m de diâmetro
dentro de um tapete sintético de 12 x 12m. Cada luta é disputada em melhor de
três rounds, de dois minutos cada e, caso ninguém consiga imobilizar o
adversário de costas no solo, a decisão fica por conta dos juízes, que avaliam
o desempenho de cada lutador por meio de pontos.
A disputa
dos eventos da Luta Estilo Livre é no sistema de eliminatória simples, e os
dois vencedores de cada lado da chave se enfrentam pelo ouro. Dois grupos de
repescagem são formados por todos os lutadores que perderem para os finalistas
em qualquer fase do torneio, e o ganhador de cada uma destas chaves conquista
uma medalha de bronze.
Luta Greco-Romana
Evolução das
técnicas existentes desde a época da Grécia Antiga, a Luta Greco-Romana surgiu
na França, por volta de 1830, como uma técnica de combate desenvolvida pelo
exército de Napoleão. Ao mesmo tempo, alguns lutadores que não tinham acesso à
elite do esporte excursionavam pelo país em grupos para mostrar seu talento.
Em 1848, o
soldado francês Jean Exbroyat criou a primeira turnê oficial de luta e
estabeleceu a regra proibindo qualquer contato abaixo da linha da cintura. Ele
chamou este estilo de “flat hand wrestling” (“luta com as palmas das mãos”). A
influência deste estilo chegou a outras partes do continente europeu.
A
antiguidade e a popularidade da disciplina fizeram com que a Luta Greco-Romana
estivesse presente na primeira edição dos Jogos da Era Moderna, em 1896, em
Atenas. Os combates não tinham tempo de duração, e eram entre atletas que
competiam em outros esportes.
A Luta
Greco-Romana profissional perdeu credibilidade ao longo dos anos por conta das
suspeitas de acerto de resultados – entretanto, serviu para disseminar o
esporte, fazendo com que diversos jovens iniciassem na sua prática, e para que
clubes amadores se estruturassem.
A disciplina
não esteve presente nos Jogos de 1900, em Paris, e 1904, em Saint Louis, nos
Estados Unidos – quando só foram realizados eventos de Luta Estilo Livre. A
edição de 1908, em Londres, foi a primeira que reuniu os dois estilos do
esporte no programa olímpico.
Na Luta
Greco-Romana, o objetivo é imobilizar o adversário de costas para o chão, mas
usando apenas os braços e o tronco. As categorias são divididas por peso, sendo
até 55 kg a mais leve, e até 120 kg a mais pesada. Não há eventos para mulheres
nesta disciplina.
Os combates
acontecem em um tapete sintético de 12 x 12m, mas a área de combate tem 9m de
diâmetro. Cada luta é disputada em melhor de três rounds, de dois minutos cada
e, caso nenhum dos adversários seja imobilizado de costas no solo, a decisão
fica por conta dos juízes, que dão pontuações de acordo com os golpes de cada
lutador.
A disputa é
no sistema de eliminatória simples, e os dois vencedores de cada lado da chave
se enfrentam pela medalha de ouro. Todos os lutadores que perderem para um dos
finalistas em qualquer fase do torneio formam dois grupos de repescagem, e os
vencedores destas disputas levam o bronze.
Luta Olímpica
A Luta
Olímpica é reconhecida como um dos esportes praticados há mais tempo – talvez
só perca para o Atletismo. Há registros de combates que datam do ano 3000 antes
de Cristo, e o esporte chegou a fazer parte dos chamados Jogos Olímpicos da
Antiguidade.
Para os
gregos, a Luta Olímpica tinha status de ciência e era o elemento de treinamento
mais importante entre os mais jovens. Eles lutavam nus, com seus corpos
banhados em azeite e com uma fina camada de areia para protegê-los do calor ou
do frio. O primeiro a fazer o adversário cair, não importa como, era
considerado vencedor.
A primeira
disciplina da Luta no programa olímpico foi a Greco-Romana, presente desde os
Jogos de 1896, os primeiros da Era Moderna, em Atenas, na Grécia. Com exceção da
edição de 1900, em Paris, o esporte sempre esteve presente. Já o Estilo Livre
apareceu no ano de 1904, em Saint Louis, contando apenas com lutadores
americanos.
Desde os
Jogos de 1920, em Antuérpia, na Bélgica, os dois estilos de luta estão
presentes no programa olímpico. As categorias femininas começaram a ser
disputadas na edição de 2004, em Atenas, e apenas na Luta Estilo Livre.
A Luta
Greco-Romana e o Estilo Livre têm o mesmo objetivo: imobilizar o adversário de
costas para o chão. A diferença é que, no primeiro estilo, só é permitido usar
os braços e o tronco para atacar e imobilizar o adversário, enquanto o segundo
autoriza o uso das pernas. São proibidos golpes baixos, estrangulamentos,
colocar o dedo no olho do rival e puxões de cabelo.
Realizadas em
um tapete sintético de 12 x 12 metros – a área de combate é um círculo de 9 m
de diâmetro -, as lutas são disputadas em melhor de três rounds, com dois
minutos cada. Se nenhum dos participantes conseguir imobilizar o adversário de
costas no solo, a decisão será por pontos, que variam de acordo com os golpes e
punições aplicadas. O sistema de competição é o de eliminação direta.
Taekwondo
Arte
marcial nascida na Coreia, Taekwondo quer dizer “caminho das mãos e dos pés”.
Apesar de este nome só ter sido oficializado na metade do Século XX, o esporte
tem como origem o Taekkyon (“pés-mãos”), estilo que vem da era dos Três Reinos
coreanos, por volta de 50 anos antes de Cristo.
Em
1955, um grupo de coreanos escolheu o Taekwondo como a arte marcial coreana a
ser divulgada internacionalmente entre as muitas que existiam no país. Em 1973,
foi fundada a federação internacional do esporte, e no mesmo ano aconteceu o
primeiro Mundial, em Seul, na Coreia do Sul.
A
disciplina é uma das duas artes marciais asiáticas presente no programa
olímpico – a outra é o Judô. O Taekwondo foi disputado como esporte de exibição
nos Jogos de Seul, em 1988, e nos de Barcelona, em 1992. A estreia oficial foi
na edição de Sydney, em 2000.
As
disputas acontecem em um tatame sintético, em combates com três rounds de dois
minutos cada, com um minuto de descanso entre os rounds. Além do uniforme
branco, os participantes usam protetores de cabeça e tronco, um de cada cor:
vermelho e azul.
O
objetivo é acertar determinadas áreas do corpo do adversário com chutes e
socos, e cada uma vale pontos: um golpe certeiro no protetor de tronco garante
um ponto, e um chute circular no mesmo local, dois. Um chute na cabeça dá três
pontos, e um chute circular no mesmo local é a pontuação máxima, quatro.
Infrações como usar o joelho, bater abaixo da cintura e acertar o adversário no
chão são passíveis de punição.
Um
atleta pode vencer de três modos: nocauteando o oponente, somando o maior
número de pontos ou pela desclassificação do adversário.
As
disputas nas oito categorias de peso (quatro para homens e quatro para
mulheres) são feitas em chaves de eliminação direta. Os vencedores de cada
chave disputam a medalha de ouro. Todos os participantes que perdem para um dos
finalistas em qualquer fase da competição entram na repescagem. Os dois
perdedores das semifinais enfrentam os ganhadores das duas chaves da repescagem
pelas duas medalhas de bronze.
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