Uma das novidades no programa dos
Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, a Paracanoagem é um esporte recente. Em
2009, a Federação Internacional de Canoagem (ICF, em inglês) iniciou um
programa para levar o esporte a todos, com o objetivo de incluir suas
disputas em 2016.
Em 2010, 31 países levaram
participantes ao Mundial de Paracanoagem Velocidade de 2010, na Polônia.
Naquele mesmo ano, o esporte teve sua inclusão aprovada no programa paralímpico
a ser disputado no Rio de Janeiro.
O esporte olímpico tem uma dinâmica
similar à disputa paralímpica, ou seja, vence o mais rápido na sua bateria.
O formato da competição varia de acordo com o número de participantes, com
classificação direta às finais e repescagens para decidir quais serão os
atletas garantidos na corrida final, que vale as medalhas.
São dois tipos de barcos utilizados:
os caiaques, identificados pela letra K, e as canoas havaianas, também
conhecidas como Va’a, e por isso identificadas pela letra V. Cada embarcação
tem suas adaptações de acordo com as habilidades funcionais de seus
tripulantes. E atletas com qualquer tipo de deficiência físico-motora podem
participar da competição.
Na competição de Paracanoagem, as
classes funcionais são três: LTA, onde o atleta utiliza braços, tronco e pernas
para auxiliar na remada; TA, na qual o atleta utiliza apenas o tronco e os
braços; e A, em que o atleta só tem a possibilidade de utilizar o movimento dos
braços.
Os eventos são sempre realizados em
uma raia demarcada por boias, em linha reta, com 200 metros de extensão.
Existem provas masculinas e femininas sendo disputadas em embarcações individuais
e provas mistas, disputadas em embarcações para dois atletas.
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